Cuidados com a Audição

   A orelha deve ser bem cuidada e protegida, ela nos permite escutar e nos ajuda a ter equilíbrio.

    HIGIENE:

 

 A limpeza da orelha deve ser realizada durante o banho, apenas o pavilhão auricular deve ser lavado, para secar utilizar apenas a toalha, não é recomendado o uso de cotonetes ou outro instrumento dentro do conduto auditivo externo, porque além de empurrar a “cera” mais para dentro,  podem causar irritação na pele que envolve o conduto e até   mesmo lesões no tímpano.   O cerume serve para proteger as orelhas contra sujeira e bactérias contidas no ar.  A sensação de orelha tapada, pode ser causada por excesso de cerume, mas pode ser o sintoma de alterações auditivas mais complexas. POrtanto, ao sentir diminuição da audição, zumbido ou qualquer outro desconforto nas orelhas, deve-se procurar imediatamente o otorrinolaringologista. Muitas vezes a intervenção médica precoce impede a perda auditiva pemanente.

Existem muitas doenças que causam a perda auditiva.  Infecções, alterações metabólicas e vasculares, o envelhecimento e a exposição a ruído intenso diminuem a audição, podendo levar a surdez.  Além da avaliação médica clínica, exames complementare são utilizados para o diagnóstico,entre eles está a Audiometria, que fornece o nível de audição do paciente.  

 

CUIDADOS:

A perda auditiva induzida por ruído pode ocorrer em qualquer ambiente, portanto devemos tomar muito cuidado com sons altos, principalmente quando estamos sem proteção nas orelhas.  Sons intensos, até mesmo de músicas, podem causar dano auditivo.  O nível de pressão sonora (NPS) varia de acordo com o ambiente, por isso a acústica de um local é tão importante! de  maneira geral, quanto mais fechado e menor  o ambiente, menor deve ser a intensidade do som.  

O uso de fones de ouvido, ipot, mp3, celular,etc. deve ser cauteloso porque o equipamento está diretamente em contato com a orelha desprotegida e a intensidade do som não é controlada.

Nas fábricas, o ruído ocupacional muitas vezes é contínuo e tem alta intensidade, daí a necessidade de se respeitar as orientações dadas pelos técnicos de segurança do trabalho e supervisores quanto ao posicionamento em relação a maquina e o uso dos equipamentos de proteção individual auditivo- EPIs. Existem vários tipos de EPIs, cada um com sua função definida, específico para cada atividade. o importante é sempre colocá-lo adequadamente de forma que diminua o ruído do ambiente.

        TIPOS DE PROTETORES:

 

 

Protetor de Espuma (Cordão ou Capa de Canal – Espuma com Arco)

Descartável, portanto, deve ser trocado diariamente.

Não manuseá-lo com as mãos sujas.

Enrolar o EPI  com os dedos, fazer um rolamento na palma da mão e ser colocado no “canal auditivo”. Segurar até ficar no formato do conduto.  Puxar a orelha  que receberá o EPI com a mão contrária.  

· Protetor de Borracha (Tipo Plug)

Diariamente, após a jornada de trabalho, deve ser lavado com água e sabão neutro, enxugado com papel toalha ou higiênico e armazenado em local limpo (caixinha).

Não manuseá-lo com as mãos sujas.

Deverá ser substituído por outro EPI Auditivo, quando sua forma, sua textura ou sua rigidez estiverem alteradas.

Colocar bem no fundo do canal auditivo, até que sinta o som bem abafado. Puxar a orelha com a mão contrária.

Caso o cordão do EPI auditivo cause desconforto, poderá ser retirado, puxando-o, jamais o cortando.

 

Protetor de Concha

Após a jornada de trabalho, limpar com  pano úmido sem sabão, na haste e na borracha e guardar  (saco plástico).

Não manuseá-lo com as mãos sujas.

Deverá ser substituído por outro EPI auditivo, quando sua forma, sua textura ou sua rigidez estiverem alteradas.                 

Alinhe a altura das conchas com o tamanho da cabeça.  Colocar sobre as orelhas com a haste para cima.

Certifique-se da vedação, elimine interferência do cabelo, do elástico do respirador, da armação de óculos, etc..

O EPI auditivo não deve ficar frouxo na cabeça e sim, com uma leve pressão

As conchas devem estar alinhadas verticalmente e cobrir completamente as orelhas.

                            

  Texto elaborado por : Fga Mônica de Cillo Martins e Fga Gabriela Lopes

Referência Bibliográfica – Figuras: O ouvido e a Audição – Steve Parker-1992/O Corpo Humano – Ed Globo – 1995/Revista Proteção – Vol 184-186 - 2007